O programa Cartão Gás completa dois anos nesta quinta-feira (10). O benefício, pago a cada dois meses a famílias em situação de vulnerabilidade social, é uma das várias frentes de atuação do Governo do Distrito Federal (GDF) para garantia da segurança alimentar desta população. Atualmente, 70 mil famílias são amparadas com a medida.

“É um programa que faz muita diferença na vida das pessoas. Na falta do gás de cozinha, muitas famílias passam a consumir mais alimentos processados e prontos e, consequentemente, deixam de ter refeições de qualidade nutricional”Renata Marinho, secretária adjunta de Desenvolvimento Social

Do total de beneficiários, a maioria (em torno de 90%) é composta por mulheres, conforme dados da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes). É o caso da dona de casa Liliane Nogueira Granja, 42 anos. Mãe de sete filhos, ela afirma que a ajuda oferecida pelo GDF garante uma alimentação de qualidade à família.

“Me ajuda bastante. Se não fosse o programa, ficaria difícil ter como comprar o gás. Antes do cartão, eu precisava pegar fiado ou então fazer comida no fogão a lenha. Agora, a gente se sente muito mais seguro, feliz mesmo; fazer a comida na lenha não dá”, conta a moradora do Sol Nascente, que integra o programa desde o início.

Garantia de segurança alimentar

O Cartão Gás foi implementado pelo Executivo como uma das medidas emergenciais de enfrentamento à pandemia da covid-19. Inicialmente, a previsão era de que o benefício durasse apenas 18 meses, mas o GDF transformou a iniciativa em lei, garantindo a segurança alimentar de milhares de famílias.

No início deste mês, o GDF anunciou a liberação de mais de R$ 6,8 milhões destinados exclusivamente à execução do programa. O montante permite o repasse bimestral de R$ 100 aos usuários do benefício para aquisição de botijões de gás liquefeito de petróleo (GLP) de 13 kg.

“É um programa que faz muita diferença na vida das pessoas. Na falta do gás de cozinha, muitas famílias passam a consumir mais alimentos processados e prontos e, consequentemente, deixam de ter refeições de qualidade nutricional”, enfatiza a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Renata Marinho. Ela acrescenta, ainda, que a Sedes estuda “fazer a ampliação do número de beneficiários”.https://www.instagram.com/reel/Cvw2c0zu0m5/embed/captioned/?cr=1&v=14&wp=540&rd=https%3A%2F%2Fwww.agenciabrasilia.df.gov.br&rp=%2F2023%2F08%2F10%2Fcartao-gas-completa-dois-anos-com-70-mil-familias-beneficiadas%2F#%7B%22ci%22%3A0%2C%22os%22%3A2450.10000000149%2C%22ls%22%3A2064.3000000044703%2C%22le%22%3A2444.10000000149%7D

Quem tem direito

Para ter acesso ao Cartão Gás, é preciso que o cidadão cumpra com os seguintes requisitos:

→ Estar inscrito no Cadastro Único;

→ Ter renda familiar per capita de até meio salário mínimo (R$ 660);

→ Ser residente no Distrito Federal;

→ Ter idade igual ou superior a 16 anos;

→ Declarar o comprometimento de renda com aquisição do gás.

O cidadão só é cortado do programa em caso de descumprimento dos critérios acima.

A compra dos botijões de gás de cozinha deve ser feita exclusivamente nos fornecedores cadastrados pelo GDF. Atualmente, há 221 revendedoras cadastradas disponíveis em 24 regiões administrativas. Confira aqui.