Vulnerabilidade. Um termo experimentado na prática por mulheres da África Subsaariana. Além de não possuírem os mesmos direitos e privilégios que os homens, frequentes ataques de grupos radicais como o Boko Haram e Fulanis, as tornam ainda mais vulneráveis.
Elas estão sujeitas a sequestros e estupros, também perdem seus maridos e filhos, que são provedores do lar. Quando isso acontece, precisam conseguir emprego em um cenário totalmente desfavorável.
Para cristãs, isso é ainda mais real e cruel, pois a igreja na região está sob ataque. Muitas são forçadas a casar com não cristãos e existem leis que permitem o casamento de menores de idade, o que apenas piora a situação.
Kwate, Doris e Naomi
A Nigéria é um dos maiores países da região e um dos mais atacados, também. O Boko Haram tem feito grandes incursões na região, com ataques cada vez mais constantes e violentos, deixando um rastro de incêndios, sequestros, morte e dor. Muitas mulheres perderam os maridos e agora lutam para sobreviver, cuidar de si e dos filhos.
Uma delas é Kwate. Além de ter o marido morto em um ataque em 2014, ela presenciou dois outros ataques.
“Os homens chamavam as pessoas pelos nomes. Ninguém sabe como conseguiram essas listas, mas isso fazia com que as pessoas saíssem de casa. Eles empurraram meu marido para um quarto e eu consegui fugir e me esconder. Eles olhavam para onde eu estava, mas não me viram”. Porém, enquanto se escondia, membro do Boko Haram atearam fogo à sua casa com o marido dentro.
Outra viúva da mesma vila é Doris. No ataque de 2017, ela e o marido fugiram para a mata, mas se separaram. Momentos depois, ela ouviu os disparos que o matou. Alguns moradores o enterraram próximo à mata, mas até hoje ela não encontrou o local correto.
Naomi é mãe de nove filhos. Ela vive em uma pequena cidade em Burkina Faso, que até recentemente era uma cidade pacífica, até que extremistas atacaram a comunidade.
Vulnerabilidade. Um termo experimentado na prática por mulheres da África Subsaariana. Além de não possuírem os mesmos direitos e privilégios que os homens, frequentes ataques de grupos radicais como o Boko Haram e Fulanis, as tornam ainda mais vulneráveis.
Elas estão sujeitas a sequestros e estupros, também perdem seus maridos e filhos, que são provedores do lar. Quando isso acontece, precisam conseguir emprego em um cenário totalmente desfavorável.
Para cristãs, isso é ainda mais real e cruel, pois a igreja na região está sob ataque. Muitas são forçadas a casar com não cristãos e existem leis que permitem o casamento de menores de idade, o que apenas piora a situação.
Kwate, Doris e Naomi
A Nigéria é um dos maiores países da região e um dos mais atacados, também. O Boko Haram tem feito grandes incursões na região, com ataques cada vez mais constantes e violentos, deixando um rastro de incêndios, sequestros, morte e dor. Muitas mulheres perderam os maridos e agora lutam para sobreviver, cuidar de si e dos filhos.
Uma delas é Kwate. Além de ter o marido morto em um ataque em 2014, ela presenciou dois outros ataques.
“Os homens chamavam as pessoas pelos nomes. Ninguém sabe como conseguiram essas listas, mas isso fazia com que as pessoas saíssem de casa. Eles empurraram meu marido para um quarto e eu consegui fugir e me esconder. Eles olhavam para onde eu estava, mas não me viram”. Porém, enquanto se escondia, membro do Boko Haram atearam fogo à sua casa com o marido dentro.
Outra viúva da mesma vila é Doris. No ataque de 2017, ela e o marido fugiram para a mata, mas se separaram. Momentos depois, ela ouviu os disparos que o matou. Alguns moradores o enterraram próximo à mata, mas até hoje ela não encontrou o local correto.
Naomi é mãe de nove filhos. Ela vive em uma pequena cidade em Burkina Faso, que até recentemente era uma cidade pacífica, até que extremistas atacaram a comunidade.
Ela e os filhos estavam em casa com o marido, quando ele resolveu fazer uma visita ao pastor. Algumas horas depois, ouviram tiros e gritaria e sabiam que era um ataque de extremistas. “Acalmei meus filhos e pedi que orássemos por segurança. Meu marido não estava longe, mas senti que estava em perigo. Apenas continuei orando”.
Depois de duas horas o tiroteio parou e ela ficou esperando e orando. O pastor que o marido dela visitara chegou em sua casa abalado e disse que ela precisaria ser forte, pois seu marido estava morto.
“Fiquei em choque, meu mundo parou. O pastor explicou que assim que o tiroteio começou, meu esposo resolveu ir para casa nos encontrar e proteger. Ele morreu a poucos passos de casa. Ele morreu para nos proteger. Nós choramos amargamente. A vida se tornou difícil e insuportável”, conta.
Cura para o trauma
Assim como para Kwate, Doris e Naomi, a vulnerabilidade das mulheres africanas tem gerado traumas profundos. Kwate compartilhou sobre as dificuldades que enfrenta desde a perda do marido. “A tarde, sou normal e feliz, mas quando a noite cai e lembro-me de tudo, começo a chorar. Apesar disso, nunca culpo a Deus. Ele me protege e eu o continuarei louvando”.
Diante desse cenário a Portas Abertas oferece a viúvas cristãs sessões de aconselhamento pós-trauma. O objetivo é permitir que encontrem cura após eventos traumáticos.
Doris disse: “quando estou nas aulas, o ensinamento é tão encorajador que me sinto fortalecida”. Kwate afirma que a cura do trauma tem realmente a ajudado e, quanto aos assassinos do marido, ela pôde finalmente perdoá-los.
Outro desafio é continuar com o sustento. Kwate é idosa e trabalha na terra para se sustentar. Antes de receber a ajuda da Portas Abertas, Naomi ia à igreja dia e noite pedir a Deus que se lembrasse deles e enviasse ajuda.
“Ele nos ouviu, prometeu nunca me abandonar e fez milagres. Recebi feijão, milho e arroz e pude sustentar minha família”.
O intuito da Portas Abertas é que cada viúva da África Subsaariana receba ajuda e apoio necessário para sobreviver e criar seus filhos para a Glória de Deus. Além disso, quer proporcionar, por meio de aconselhamento pós-trauma e ajuda socioeconômica, descanso físico e mental a essas mulheres.
Para saber como ajuda-las, acesse a campanha “Mulheres Restauradas: oferecendo assistência imediata a sobreviventes de traumas” e saiba como ajudá-las. Envolva-se.