Neste domingo (11), os cubanos demonstraram a sua raiva contra o governo comunista com protestos por cidades ao redor do país, o que é considerado o maior em décadas por causa da falta de medicamentos e alimentos durante a pandemia.
“É a mais massiva manifestação popular de protesto ao governo que vivemos em Cuba desde 1959”, o ano em que Fidel Castro assumiu o poder, disse a ativista cubana Carolina Barrero ao New York Times. Ela também rotulou as manifestações de “espontâneas, frontais e contundentes”.
“Sim, nós podemos!” e “Liberdade”, gritavam as pessoas.
Cuba sofre uma crise econômica por causa das restrições a viagens internacionais e bloqueios da Covid-19 dentro do país.
Horas depois do início dos protestos, o presidente Díaz-Canel foi à rede nacional instar os apoiadores do governo a confrontar os manifestantes nas ruas, bem como, acusou os Estados Unidos de causar a crise em Cuba ao impor sanções.
Políticos da Flórida defendem o povo cubano
Figuras públicas da Flórida, onde vivem muitos migrantes e refugiados cubanos, expressaram apoio ao protesto. “A Flórida apoia o povo de Cuba enquanto ele toma as ruas contra o regime tirânico de Havana”, disse o governador Ron DeSantis no Twitter.
E acrescentou que durante décadas a ditadura cubana tem reprimido o povo de Cuba e neste momento ela tenta silenciar aqueles que tiveram coragem de contestar as políticas fracassadas.
O senador Marco Rubio, um cubano-americano, também da Flórida, advertiu que Cuba tentará proibir as informações ao povo, e chamou o governo de incompetente por não conseguir nem proteger e nem alimentar a população. “Agora os militares devem defender o povo, não o partido comunista”, tuitou ele.
Rubio também disse que iria pedir ao presidente Joe Biden e ao secretário de Estado, Anthony Blinken para solicitar ao exército cubano para não atirar na população, de acordo com o The Christian Post.