Foram oito anos intensos de agonia para os pais dos nove bebês mortos pelas mãos da enfermeira Lucy Letby até que o tribunal de Justiça na Inglaterra a condenasse pela morte de nove recém-nascidos e pela tentativa de matar outros nove bebês, segundo o Daily Mail.
De acordo com a imprensa inglesa, a enfermeira de neonatal de 33 anos entrou para a história como a mais prolífica assassina de crianças da história moderna da Grã-Bretanha e os números podem crescer muito mais. A polícia investiga agora outros 4 mil bebês que podem ter passado pelas mãos assassinas de Lucy no período em que ela atendeu no Hospital Condessa de Chester, entre 2012 e 2016, e em dois estágios que fez no Hospital Feminino de Liverpool, entre 2012 e 2015.
A enfermeira, cuja pena deve ser a prisão perpétua, atacava bebês recém-nascidos com injeções de ar em suas correntes sanguíneas e tubos de alimentação, fazendo-os desmaiar e morrer. Alguns bebês eram tão pequenos que cabiam na palma de sua mão.
Testemunhas que foram ouvidas durante o julgamento, que durou dez meses, disseram que a enfermeira parecia ‘animada e excitada’ após cada morte que ocorria no hospital, e se oferecia para dar banho, vestir e tirar fotos dos corpos das crianças mortas.
O real motivo da matança ainda confunde a polícia, mas a promotoria disse que ela sentia ‘emoção’ com as execuções e queria ‘brincar de Deus’. Outra alegação feita pela acusação é que ela usava isso como pretexto para atrair um médico casado para o plantão na tentativa de se aproximar dele.
No computo geral, Letbu assassinou cinco meninos e duas meninas e tentou matar mais quatro meninos e duas meninas.
Em sua casa completamente bagunçada, a polícia disse que encontrou um bilhete onde ela dizia: “Eu sou má, eu fiz isso.”