Jesus, o mestre da evangelização, usou algo que muitos cristãos de hoje não têm: tato.
Tato tem sido definido como diplomacia, sensibilidade.
Uma boa definição seria também: “habilidade e graça ao lidar com os outros”.
Isaac Newton definiu tato como “a arte de marcar pontos sem fazer inimigos”.
Já há uma “ofensa embutida” à mensagem essencial do Evangelho.
Não precisamos torná-la mais dolorida sendo insensíveis às pessoas.
E isso acontece com muita frequência.
Eu já presenciei isso e provavelmente você também.
Por acaso um cristão vai chegar a um não-crente e começar a conversa com algo do tipo “Fala, mané! Sabia que você vai para o inferno?
” Esse não é o jeito de estabelecer empatia.
Quando Jesus se aproximou da mulher no poço em Samaria, Ele fez a ela uma pergunta.
Ele estendeu a mão.
Ele a considerou.
Evangelismo é diálogo, não monólogo.
E o melhor jeito de conquistar uma pessoa é ouvindo-a.
Quando iniciamos uma conversa, queremos construir um elo.
É isso que devemos fazer.
Pergunte às pessoas a respeito delas.
O assunto preferido das pessoas é elas mesmas.
E à medida que elas falam, conquiste-as.
Faça perguntas.
Você não precisa cortá-las ou interrompê-las.
Você não precisa contradizê-las nem insultá-las.
Apenas ouça.
Claro, haverá um momento para os nossos argumentos.
Certamente precisamos defender a nossa fé, mas tenho visto cristãos ganharem a conversa e perderem a alma.
Prefiro ganhar a alma, ouvir e trocar ideias.
Quando você fizer isso, saberá, durante a conversa, como responder com a mensagem do Evangelho.
Escute com paciência.
E então responda apropriadamente.