Ele disse “não” ao pedido do Sindhobar e da Abrasel para que reconsiderasse o decreto de 2 de dezembro. A medida, em vigor, determina o fechamento dos estabelecimentos às 23h.

“A prioridade agora é garantir a saúde da população e não abrir bar e restaurante. Precisamos nos preocupar agora com a nossa rede hospitalar, isso vem em primeiro lugar “, ressaltou o governador.

“Vou manter a restrição do horário. Tivemos resultados muito positivos aqui no Distrito Federal com a medida. Tanto que os números aqui estão caindo, enquanto em outros locais do país estão aumentando.”

O Sindhobar e a Abrasel enviaram documento oficial o governador, em 20 de janeiro, com pedido para o retorno do horário de funcionamento normal dos restaurantes e bares na capital federal.

As entidades, que representam mais de 11 mil estabelecimentos (incluindo hotéis), alegam grande prejuízo do setor com a obrigatoriedade de fechar às 23h.

”A gente entende o pedido deles, sabe que a pandemia teve um forte impacto no setor da economia. Mas agora é momento de se preocupar com a rede hospitalar do DF e na saúde da população”, avaliou Ibaneis.

Durante a visita à fábrica da União Química, em Santa Maria, ele reforçou que vai manter por tempo indeterminado os horários atuais, os que constam no decreto de dezembro.

Passados 25 dias da virada do ano, período que foi crítico para contaminação, o Sindhobar avalia que já é possível liberar o horário de funcionamento, conforme o previsto nos alvarás de cada tipo de estabelecimento do setor.