Integrantes do Partido Comunista da China (PCCh) interromperam um estudo bíblico doméstico na cidade de Taiyuan, conviscando livros cristãos e prendendo o pregador e outros cinco cristãos que estudavam a Palavra de Deus no local.

De acordo com a agência International Christian Concern, quase 40 agentes do regime comunista de Xi Jinping foram até à residência de An Yankui, que lidera a Igreja de Xuncheng, na capital da província de Shanxi, conforme denúncia.

Roupas do coral, livros de estudos e hinários foram confiscados, além da determinação da prisão imediata do pastor e cinco mulheres, apenas a mulher de An não foi presa, pois Yao Conya precisava cuidar de seus filhos, então acabou não sendo levada.

As mulheres presas acabaram sendo liberadas na véspera do Ano Novo, mas o pastor permanecerá preso por mais 15 dias, respondendo por desobediência ao regime, que nos últimos anos têm imposto uma intensa perseguição contra os cristãos no país.

A Igreja de Xuncheng foi plantada pela Igreja Early Rain Covenant, de Chengdu, que sofre uma intensa perseguição por membros do Partido Comunista. O país asiático é apontado como um dos piores do mundo para praticar a  cristã, conforme lista da organização Portas Abertas.

Para Gina Goh, gerente regional da Christian Concern, a região onde os cristãos foram presos está sob fiscalização do Partido Comunista da China e do ditador Xi Jinping, já que houve incidentes na cidade, o que explica a invasão de uma igreja doméstica.

“A cegueira da China em relação à violação da liberdade religiosa precisa ser continuamente exposta para que Pequim saiba que não pode se safar cometendo esses atos malignos”, disse Goh.