A carga viral de pacientes contaminados pela cepa P.1 do novo coronavírus, uma variante que, provavelmente, se desenvolveu no Amazonas, é bem maior do que em pacientes infectados por outras cepas que circulam no estado do Norte do País. A conclusão faz parte de um estudo coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Amazônia.
De acordo com o artigo que divulga os dados da pesquisa, assinado por 29 especialistas, as pessoas infectadas com a cepa P.1 podem ter até dez vezes mais vírus em seu organismo do que aquelas contaminadas por outras variantes. Essa pode ser uma das explicações para a transmissão tão rápida no Amazonas.