A Petrobras anunciou mais um reajuste dos combustíveis, o quinto praticado este ano. A partir desta terça-feira (1º), o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passará para R$ 2,60 por litro, uma alta de quase 5% ou cerca de 12 centavos.

Já o diesel será entregue às distribuidoras por R$ 2,71 por litro, 13 centavos a mais do que o preço atual.

O maior reajuste, de 5,17%, será aplicado ao gás liquefeito de petróleo, ou gás de cozinha, saindo de R$ 2,90 para R$ 3,05 o quilo. Para um botijão tradicional, de 13 quilos, isso significa uma alta de R$ 1,90.

De acordo com a Petrobras, os preços praticados têm como referência a paridade de importação, ou seja, acompanham as variações no mercado internacional e da taxa de câmbio. E, até chegar ao consumidor, esses valores ainda são acrescidos de tributos federais e estaduais, além dos custos e margens das distribuidoras e revendedoras, que podem ou não repassar o reajuste da Petrobras integralmente aos consumidores.

De acordo com levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), antes desse novo anúncio, a média nacional de preço da gasolina nas bombas estava em R$ 4,96 centavos, mas podendo chegar a R$ 5,73.

Já o gás de cozinha foi vendido, entre os dias 14 e 20 de fevereiro, por uma média de R$ 82, chegando a R$ 91 na Região Norte. Essa política de preços é adotada desde 2016, mas os sucessivos reajustes aplicados este ano foram apontados como o pivô para a troca no comando da estatal.

O atual presidente Roberto Castelo Branco encerra seu mandato neste mês de março, e não será renovado na função. Quem assume é o general do exército Joaquim Silva e Luna, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro.