Você já se pegou olhando para a prateleira do mercado tentando entender qual a diferença entre os vários tipos de azeites disponíveis? Essa atitude é muito comum, já que o produto possui sua versão virgem, extravirgem ou refinada.
Apesar de visualmente não serem muito diferentes, na composição há algumas divergências. Então, qual a real diferença entre eles? Existem algum azeite que é mais indicado para a nossa saúde? Como devo escolher?
Todos os azeites de oliva, independente da nomenclatura, usam a mesma matéria-prima, a azeitona. Existem vários tipos de azeitona que possuem sabor e aroma diferentes, mas não é isso que causa a mudança de tipificação.
Primeiro, é importante dizer que as azeitonas trazem benefícios enormes para a saúde cardiovascular, também possuem propriedades antioxidantes, auxiliam no combate do colesterol ruim, são ricas em vitamina E e ajudam a combater inflamações no corpo. Por isso, o azeite é indicado por muitos médicos e nutricionistas, ele pode ser um grande aliado para a nossa saúde e bem-estar.
O que diferencia mesmo os tipos de azeite é o processo de fabricação pelo qual eles passam. O principal diferencial é a acidez que cada um possui, que está diretamente ligado à qualidade do óleo e aos benefícios que ele oferece.
Quanto menor for a acidez, melhor será esse azeite para a saúde de quem o consome. Então, índices mais baixos de acidez indicam que aquele óleo possui maior qualidade. Veja abaixo como diferenciar os principais tipos de azeite encontrados no mercado.
Azeite extra virgem
É o azeite que possui menos acidez e o mais saudável de todos. Possui acidez próxima a 1%, geralmente 0,8%. Ideal para você utilizar no dia a dia para temperar saladas e comidas em geral. É o tipo de azeite mais recomendado pelos nutricionistas.
Azeite virgem
Tem acidez próxima de 2%, fazendo com que ele se torne um pouco “menos saudável” que o anterior. Mas, mesmo assim, ainda é mais indicado que o azeite refinado para o preparo de alimentos no dia a dia.
Azeite refinado
Possui mais de 2% de acidez, sendo o menos indicado dessa lista para consumo cotidiano. É recomendado para uso em frituras, por ser mais saudável que o óleo de cozinha, mas mesmo assim deve ser consumido com moderação.
Azeite composto
O azeite composto possui outros óleos vegetais em sua composição, como de soja, girassol e milho. Por isso, não possui os mesmos benefícios que o azeite puro, ou seja, não é tão saudável para ser consumido sempre.
Como escolher o azeite ideal para cada situação?
Segundo a azeitóloga Ana Beloto, devemos consumir, todos os dias, 20ml de azeite, o equivalente a duas colheres de sopa. Dividindo essa quantidade nas refeições do dia, o azeite fica menos evidente e acaba se transformando em um grande aliado para dar sabor e tempero aos seus pratos.
O azeite virgem e o extravirgem são os mais indicados para o dia a dia, são os dois tipos que mais vão ajudar na sua saúde. De acordo com a azeitóloga, mesmo se foram aquecidos não perdem seus benefícios, então podem ser usados também para frituras e outros tipos de preparo. Na dúvida, aposte em uma dessas opções.
O azeite refinado e o composto possuem menos qualidade e menos benefícios, então podem ser usados para frituras, já que o processo inteiro de fritar alimentos já não leva como base a saúde. Também é possível usá-los para refogar alimentos.
Muitas pessoas deixam de usar o azeite em suas rotinas por achar que é um produto muito caro, mas há alguns ótimos azeites, inclusive premiados, que são acessíveis, confira algumas opções clicando aqui.