Além de ter um importante benefício ambiental, a coleta seletiva também gera trabalho e renda para os catadores, que resgatam a cidadania por meio dos programas de suas respectivas associações e cooperativas | Fotos: Divulgação/SLU

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) deu início à operação de coleta seletiva na região de Arniqueira. A partir de agora, os moradores já podem contar com a coleta de recicláveis porta a porta às segundas, quartas e sextas-feiras no período diurno. Inicialmente, a operação irá atender às quadras de 5 a 10 do Areal.

Com esta novidade, das 33 regiões administrativas do DF, 28 passam a dispor da coleta seletiva porta a porta. Por enquanto, apenas Jardim Botânico, Estrutural, Fercal, Planaltina e Sol Nascente/Pôr do Sol não possuem o serviço. Mas em todas essas localidades o SLU reforçou a implantação dos Locais de Entrega Voluntária (LEVs), também conhecidos como papa-recicláveis, onde a população pode levar os seus resíduos da coleta seletiva. Os endereços estão no site e no aplicativo do SLU.

Separar os resíduos recicláveis é uma questão de hábito. Devem ser utilizados dois sacos: um para recicláveis e outro para orgânicos e rejeitos. No primeiro, de preferência da cor verde ou azul, são colocados papel, papelão, plástico, isopor e metal. No outro, de preferência preto ou cinza, para o material orgânico e rejeitos, vão os restos de comida, borra de café, fralda descartável, papéis gordurosos e lixo de banheiro

“A meta do GDF é ampliar cada vez mais a coleta seletiva no Distrito Federal, até atingirmos 100% da população com esse serviço essencial. O SLU tem trabalhado nisso junto às empresas e às cooperativas que também fazem a coleta seletiva em várias localidades. E é fundamental termos o apoio da população para que todos façam a separação correta e coloquem seus resíduos nos dias e horários corretos”, ressaltou o diretor-presidente do SLU, Sílvio Vieira.

São diversos os benefícios da coleta seletiva. No aspecto ambiental, a reciclagem de resíduos permite aumentar a vida útil do aterro sanitário e aumento do ciclo de vida das matérias-primas de cada resíduo coletado e reaproveitado. Da perspectiva social, a coleta seletiva gera renda e trabalho aos catadores, além do resgate da cidadania desses trabalhadores por meio de sua organização em cooperativas e associações. Do ponto de vista econômico, a reciclagem reduz os gastos com aterramento de resíduos e com a limpeza pública.

Como fazer a coleta seletiva

Separar os resíduos recicláveis é uma questão de hábito. Devem ser utilizados dois sacos: um para recicláveis e outro para orgânicos e rejeitos. No primeiro, de preferência da cor verde ou azul, são colocados papel, papelão, plástico, isopor e metal. No outro, de preferência preto ou cinza, para o material orgânico e rejeitos, vão os restos de comida, borra de café, fralda descartável, papéis gordurosos e lixo de banheiro.

Tão importante quanto separar é entregar os recicláveis para a coleta no dia certo, conforme calendário disponível no site do SLU ou no aplicativo “SLU Coleta DF”, disponível em todas as plataformas.


*Com informações do SLU