Mas como isso se aplica em nossa vida com Deus?
Jesus e o caminho de Emaús
Essa história é relatada em Lucas 24:13-25.
Esse episódio ocorreu após a morte de Jesus, onde dois discípulos estão caminhando e o Mestre, já ressurreto, começa a andar junto deles. Acontece que nenhum dos dois O reconheceu e Jesus começa um diálogo com eles:
“Então ele lhes perguntou: — O que é que vocês estão discutindo pelo caminho? E eles pararam entristecidos.”
Lucas 24:17
Ambos, chateados, começam a compartilhar com o Mestre o último grande acontecimento: Jesus havia morrido, crucificado. Eles também começam dizer o quanto aquilo os chateou, pois era esperado que Ele fosse aquele que redimiria Israel.
Jesus então começa a explicar a eles sobre as Escrituras e de como o Cristo teria que sofrer para então entrar em Sua Glória.
Acontece que se passou o caminho inteiro e nenhum dos discípulos reconheceu Jesus.
Jesus e o relacionamento de mesa
Quando chegaram perto do povoado para onde iam, os discípulos convidam Jesus para ficar com eles, afinal, já estava tarde, e o Senhor aceita a proposta.
Quando eles se sentaram à mesa, Jesus pegou o pão, deu graças a Deus e repartiu entre eles. No mesmo instante os olhos dos discípulos se abriram e eles O reconheceram, mas, logo Jesus desapareceu.
Certo, mas aí você me pergunta: “O que essa história toda tem haver com o relacionamento de mesa?” e eu vou te explicar.
“Enquanto comiam, Jesus pegou um pão, e, abençoando-o, o partiu e deu aos discípulos…”
Mateus 26:26
Durante a última ceia, Jesus fez exatamente a mesma coisa: deu graças, repartiu e entregou o pão aos discípulos e essa atitude se repete em outras ceias mencionadas nos Evangelhos, ou seja, era um costume de Jesus fazer isso e exatamente quando Ele faz, os discípulos o reconhecem.
Nossas vidas
A pergunta que é feita agora é: que tipo de relacionamento estamos tendo com Deus? É um relacionamento de mesa, onde se estivéssemos no lugar dos discípulos conseguiríamos reconhecê-lo no repartir do pão, ou é um relacionamento não tão íntimo assim onde não o reconheceríamos nem no caminho, nem no partir do pão e para isso precisaríamos que Ele dissesse: “Sou eu, Jesus”?
Acredito que seja um momento de refletirmos que relacionamento temos e queremos ter com Ele.
Deus te abençoe,
Ana.