De acordo com a Life News, a Virgínia House of Delegates, uma das duas partes da Assembléia Geral da Virgínia, tentou impor um projeto de lei pró-aborto considerado radical, que  poderia ter aberto o caminho para legalizar os abortos até o nascimento.

Desta forma, os democratas pró-aborto tentaram forçar uma votação sobre o projeto de lei do aborto através de uma proposta de mudança de regra, mas a Casa Republicana-Majoritária rejeitou sua proposta na quinta-feira em uma votação de 50-45.

“Sejamos honestos e diretos sobre exatamente o que esta proposta de emenda à nossa constituição faria. Ela eliminaria todas as restrições ao aborto, incluindo a exigência de notificação dos pais e as proibições aos abortos financiados pelos contribuintes”, disse Kathy Byron, antes da votação.

Assim, no início deste mês, Marcus Simon, membro do partido democrático, introduziu a mudança de regra para exigir uma votação sobre o projeto de lei, que teria emendado a Constituição da Virgínia para criar um “direito” de abortar bebês.

“Os eleitores precisam saber qual é a nossa posição sobre esta questão porque temos eleições em novembro. Eles merecem nos ver votar, ver como votamos, ver o que pensamos sobre esta questão. Precisamos ter este voto para que eles possam ver e possam decidir por si mesmos quando chegar novembro”, disse ele.

Nesse sentido, descrita por líderes pró-vida como uma “emenda de extremo direito ao aborto”, o projeto de lei criaria um “direito de tomar e efetivar as próprias decisões sobre todos os assuntos relacionados à própria gravidez” no estado.

Segundo a Sociedade Virgínia para a Vida Humana, entre as permissões da emenda estariam o aborto sob demanda por qualquer razão até o nascimento, e pago com dinheiro de contribuinte; A não proteção de adolescentes e seus bebês de abortistas inescrupulosos e nenhuma nova lei pró-vida na Virgínia.

Por fim, a Legislatura da Virgínia está dividida, com os Republicanos controlando a Câmara dos Delegados e os Democratas controlando o Senado.