Maria José Silva Cunha, 69 anos, é frequentadora assídua e rosto conhecido entre os mais de 30 funcionários que trabalham diariamente no Restaurante Comunitário de Planaltina. Não à toa. A aposentada fez questão de estar presente também no primeiro almoço servido aos domingos pela unidade. “Não poderia deixar de vir, né?”, brinca.

Assim como nos dias da semana, a idosa também pagou apenas R$ 1 por refeição. “Esse valor faz muita diferença na vida da gente”, destaca, acrescentando que ainda leva comida para a família e quem mais precisa. “Tenho gente para ajudar. Levo para mim e para a minha casa”.

Além do almoço aos domingos, recentemente, o restaurante também passou a servir jantar para a população. Agora, o estabelecimento se soma às unidades do Recanto das Emas e do Sol Nascente/Pôr do Sol como as que operam de segunda a domingo, servindo as três refeições.

A ampliação no funcionamento dos Restaurantes Comunitários faz parte do esforço do Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir a segurança alimentar da população em vulnerabilidade social. “Nossa meta é fazer, em breve, a mesma ampliação em outros oito restaurantes. O objetivo é ampliar o acesso a uma alimentação nutritiva e garantir, por meio de refeições de baixo custo, o direito humano à alimentação”, ressalta Vanderléa Cremonini, subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF).

José Moreira Garcia: “Quantas pessoas não estão precisando disso: uma boa refeição barata e nutritiva? Aqui, eu tomo café, almoço e janto. É tudo ótimo”

Aprovação

Neste domingo (27), usuários que almoçaram no restaurante elogiaram a qualidade da refeição servida. O prato do dia era estrogonofe de frango. “A comida é realmente muito boa. Quantas pessoas não estão precisando disso: uma boa refeição barata e nutritiva? Aqui, eu tomo café, almoço e janto. É tudo ótimo”, destaca José Moreira Garcia, 79. O aposentado diz que, agora, passará a frequentar o local também aos domingos.

Os elogios alegram os trabalhadores que ajudam a servir uma média de 3,5 mil refeições por dia na unidade. “Esse retorno, para a gente, é muito positivo. O pessoal tem gostado bastante. Aqui, a fila está sempre cheia”, ressalta Raissa Karen, nutricionista que coordena a operação.